A cegueira de cada um

Vítimas de uma doença misteriosa, personagens de Saramago nos fazem encarar a insensatez e a volatilidade do mundo atual

– O filme Ensaio sobre a cegueira, baseado na obra homônima de José Saramago, desconcerta o espectador desde o início. Um jogo de iluminação particular faz as cenas parecerem desfocadas sob um excesso de luz branca que apaga os contornos das imagens. Essa mesma luminosidade invade a trama da história ao apoderar-se gradativamente de uma população, provocando uma espécie de “cegueira branca”, pela sobreposição de uma camada leitosa no campo do olhar, apagando as referências da relação com o outro e exigindo uma reestruturação que não pode se dar sem percalços.

O filme começa com uma visão superior sobre o trânsito caótico de uma metrópole moderna. De repente, o sinal abre, e dentro de um carro permanece um homem, perplexo sob o efeito de uma súbita cegueira: como se houvessem derramado um líquido leitoso em seus olhos, tudo à sua volta se torna uma indiferenciada tela branca. Não se trata de uma lesão orgânica; a causa desse mal também não é visível. Trata-se de um real sem lei, a cuja verdade não se tem acesso.

A misteriosa doença se alastra e resiste a todas as tentativas de controle: nenhum estudioso a desvenda, nenhuma medida governamental é capaz de detê-la. E desperta a reação típica do ser humano em face do desconhecido: o estranho é o mal e deve ser afastado.

Abandonadas à própria sorte, as vítimas são tomadas como inimigos públicos e jogadas em um asilo, para uma quarentena que se torna um cárcere. No interior desse prédio tão inadaptado quanto aqueles que passam a habitá-lo, o desamparo absoluto só é contornado pela presença de um guia: a mulher de um médico, que para acompanhar o marido, se faz passar por cega.

Destituídos da visão, todos são iguais em precariedade; locomover-se, cuidar de suas necessidades básicas tornam-se problemas, e seriam incontornáveis não fosse a presença dessa mulher que segue a trama da história como a única que realmente vê o que ali se passa e paga caro por sua lucidez. Em diversos momentos aparecem flashes de cenas que indicariam a perspectiva daqueles que no filme carecem da visão: como se não fossem responsáveis pelo que fazem, são capazes de atos que jamais supuseram; a névoa leitosa parece destituí-los de qualquer culpabilidade.

Nesse novo universo simbólico, as referências anteriores perdem seu valor, as habilidades que cada um desenvolvera na civilização não têm ali funcionalidade: o médico, a prostituta, a criança, a secretária, o taxista, o policial: todos são iguais, inadequados ao novo modo de existir. E, como diz o ditado, “em terra de cego, quem tem um olho é rei”, em face da escassez dos recursos, alguém que não está disposto a viver em condições de precária igualdade, por considerar-se em vantagem, proclama-se rei, apoiando-se na superioridade de sua posição. Serve-se, para isso, da outra figura que no filme não é lesada por essa cegueira: um cego de nascença, que teve toda a vida para aprender a se adaptar ao mundo dos “videntes”.

Vemos surgir duas formas de organização social, apoiadas em duas exceções: a estratégia individualista, que se orienta por uma figura forte a submeter seus subordinados aos desígnios de seu gozo; e a que se baseia na ajuda mútua para superar as adversidades.

Uma das acepções do termo “cegueira” é “insensatez”. De certo modo, o mundo moderno, com a volatilidade de seus objetos efêmeros, traz a marca de uma voracidade insensata, e a cegueira é de cada um de nós, conforme o filme, de certa forma alude, ao envolver todas as cenas nessa luz branca que dificulta a nitidez. Cabe a cada um, por suas escolhas, perder-se em sua cegueira solitária ou usá-la em favor de algo que restabeleça o laço com o Outro.

Ensaio sobre a cegueira
118 minutos – Brasil, Canadá e Japão, 2008
Direção: Fernando Meirelles
Com: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Don McKellar, Gael Garcia Bernal, Scott Anderson

Teresinha N. Meirelles do Prado é psicanalista, mestre e doutora em literatura e psicanálise, correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise, associada ao Centro Lacaniano de Investigação da Ansiedade, especializada em tratamento de crianças com distúrbios globais.

Traçar objetivos evita procrastinação

A maioria das pessoas começa o Ano Novo cheio de boas intenções: começar a fazer exercícios, parar de fumar, aprender um idioma etc. No entanto, muitos não conseguem colocá-las em prática. Adiamentos sucessivos jogam as tarefas para amanhã, para a semana que vem, para o próximo mês e quando a pessoa se dá conta as luzes de Natal já decoram novamente as ruas.

Em estudo que acaba de ser publicado na revista Psychological Science, pesquisadores da Universidade de Zurique, Suíça, investigaram se há alguma relação entre a natureza da tarefa e a tendência a procrastinar. Os voluntários tiveram de responder a um questionário, enviado por e-mail, no prazo máximo de três semanas. Todos receberiam uma recompensa financeira pela participação. As perguntas tratavam de questões cotidianas, como abrir uma conta bancária ou manter um diário, por exemplo. Acontece que cada metade do grupo as questões foram elaboradas de maneira diferente: mais abstratas (que tipo de pessoa escreve um diário?, por exemplo) ou mais objetivas (o que é necessário fazer para manter um diário?).

Os resultados foram muito claros. Em média, os participantes do grupo das respostas objetivas enviaram os questionários muito antes de seus colegas submetidos às perguntas abstratas – nessa amostra, de fato, alguns deles jamais retornaram os e-mails, abrindo mão da recompensa em dinheiro.

“O simples fato de pensar numa tarefa em termos concretos faz com que ela seja executada mais rapidamente, reduzindo a procrastinação”, escreveram os autores. Eles concluem que os resultados podem ser úteis para professores e líderes de equipes, de modo a aumentar a produtividade de estudantes e funcionários. A dica vale também para todos aqueles que não querem ver suas resoluções de Ano Novo naufragar no oceano da inércia. Para colocá-las em prática em 2009, é bom pensar minuciosamente em como e quando cada tarefa deve ser realizada. (por Luciana Christante)

Tenho lido muito sobre técnicas, ordenações, afirmações, dicas literárias,… e continuo a ver um mar de pessoas perdidas e desorientadas, e fiquei pensando o por que desse fenômeno? Por que tantas pessoas intelectualizadas, antenadas com o poder mental da atração e ao mesmo tempo, um bando de gente na mesma? Entra ano, sai ano e lá estão elas, buscando… buscando.. e levando, empurrando a vida com a barriga.

Sabe o motivo?
A falta de ação!

Isso mesmo! AÇÂO!

Movimentar não somente a sua mente, mas também a sua emoção, o seu corpo.
É importante partir para o concreto.

Ação! Ação! Ação!

Vou ser chata e insistente e novamente dizer: A fé sem ação é morta! MORTA!
Entenda isso e o milagre acontecerá em sua vida!

AÇÃO!

Aja dentro da sua esfera de realização.Dê os passos que é possível você dar e o universo estará conspirando a seu favor.

AJA!

Mova-se! Mova-se!

Santo Agostinho já dizia:
“ Faça o que é necessário,
Depois faça o que é possivel
E derrepente estará fazendo o impossível!”

AÇÃO

Mantenha seus olhos mentais nas cordilheiras dos seus ideais e ponha-se em ação. O universo com certeza estará conspirando a seu favor!

CORAGEM!
Sandra Regina

Proteja sua casa com o Jardim Sagrado das 7 Ervas

Habitando o planeta desde muito antes do homem, as plantas não apenas encheram os olhos dos primeiros espécimes humanos com sua exuberancia, como também lhes revelaram seus poderes seus poderes curativos e energéticos. Consideradas as protagonistas das primeiras experiências medicinais realizadas pela Humanidade, as propriedades das plantas foram descobertas aos poucos, a partir da observação atenta de curandeiros e feiticeiros.

Quem já viveu no campo sabe que a procura pelas plantas como forma de curar os males do corpo é tão necessária como intuitiva: diversos animais, quando são abatidos fisicamente por algum problema no organismo, procuram se alimentar de plantas para amenizar suas dores e recuperar a saúde. Assim também fazemas pessoas que têm maior contato com o verde: elas sempre sabem que tipo de erva usar para determinado problema.

Mas, além de servir como base para remédios que aliviam as mazelas do corpo físico, algumas plantas também têm o poder de trazer para perto de você vibrações benéficas e estimular ações positivas. Saiba quais são elas e inunde sua casa com essas energias naturais.


Plantas do Bem

Como nem todo mundo pode ter um jardim repleto de plantas e ervas à sua espera sempre que abrir a porta da sua residência, o jeito é procurar outras alternativas. Para quem mora em apartamentos ou casas pequenas, onde não é possível disponibilizar um espaço com terra para o plantio, a solução é optar pelos minijardins ou terrários.

O de 7 ervas é um dos mais conhecidos e utilizados, pois, além de adornar o espaço com sua beleza plural e aromatizar o ar, é composto de plantas que possuem propriedades terapêuticas das mais variadas. Descubra quais são e aproveite todos os benefícios que elas podem lhe proporcionar:

Alecrim

Considerado um poderoso estimulante natural, o alecrim também favorece as atividades mentais, expande a vitalidade para o trabalho e fornece ânimo para a execução das tarefas diárias. Para os antigos povos gregos e romanos, essa planta representava as energias do amor e da morte. A ligação com esforço intelectual também vem da tradição de estudantes gregos, que colocavam ramos de alecrim em suas cabeças para preservar a memória e garantir bons resultados às vésperas dos exames.


Arruda

Uma das mais populares armas contra os sentimentos invejosos, a arruda ainda cria uma atmosfera de prosperidade e positivismo em um lar. Essa plantinha de aroma acetuado também favorece tomadas de decisões, devolve o ânimo perdido e estimula a formação de uma personalidade masi forte, decidida. Outro setor da vida protegido pelo arruda é a saúde. Segundo a crença popular, o ato de colocar um galho de arruda atrás da orelha faz com que se crie um campo de proteção ao redor do corpo, evitando que o mau-olhado e as vibrações ruins abatam uma pessoa.

Comigo-ninguem-pode


Essatradicional espécie tambem possui uma beleza peculiar: suas folhas manchadas quebram a hegemonia verde e transmitem paz por meio das nuanças brancas. Sua principal função é afastar os fluidos negativos e proteger o lar contra vibrações ruins que possam entrar sem serem convidadas. Apenas é preciso ter um certo cuidado com essa planta, pois ela possui substancias tóxicas, portanto, evite que as crianças e animais manipulem suas folhas.

Espada-de-São-Jorge


Ela evoca coragem e a determinação, características necessárias à realização dos seus objetivos. Com suas folhas em forma de lança, expulsa todos os espíritos negatívos que rondarem o seu lar e atrai prosperidade e a fartura. A Espada de São Jorge também requer cuidados especiais, pois é também uma planta que traz substâncias tóxicas. Lave sempre as mãos ao tocar suas folhas.

Guiné

Muito utilizada em banhos de energização, essa planta tem o poder de criar um forte campo magnético ao seu redor. Ela bloqueia a ação de energias negaivas, desperta o otimismo em seus atos e atrai mais sorte para a sua vida. Outro benefício propiciado por essa planta é obem estar que ela espalha, em qualquer ambiente em que estiver.

Manjericão

Além das propriedades gastronômicas (é um dos principais temperos da cozinha italiana), o manjericão atua diretamente sobre o estado de espírito, proporcionando paz e tranquilidade. É indicado, também, para acalmar as tensões do dia-a-dia, afastar os pensamentos negativos e evitar a depressão. O odor suave e agradável dessa planta deixa uma aura de frescor no ar, elevando o astral e alegrando a vida das pessoas que passarem perto dela.

Pimenta

O poder estimulante dessa planta auxilia em casos de falta de ânimo e desmotivação. Mais conhecida por suas propriedades afrodisíacas, a pimenta também ajuda a manter acesa a chama da paixão em um lar, propagando as boas energias do amor e do desejo. A planta protege contra o mau-olhado, espanta os luidos negativos e espalha vibrações benéficas.

Fonte: Revista Bom Astral ANO 4 N° 19

PRECE PODEROSA PARA A PROSPERIDADE


Ó Criador do mundo, tu que disseste: peça e receberás,
embora esteja nas alturas, em tua divina glória,
inclinai teus ouvidos a esta humilde criatura,
para satisfazer-me o desejo.
Ouve minha prece,
ó Pai amado,
e fazei que, por tua vontade,
eu obtenha a graça que tanto desejo (faz-se o pedido).
Deus, supre agora todas as minhas necessidades,
segundo as tuas riquezas em glória,
e serei sempre grata por tuas riquezas sempre ativas, presentes, imutáveis e abundantes em minha vida,
e que isso seja feito com poder e nome do teu adorado filho, Jesus.
Amém”

Reze esta prece pela manhã sete vezes, junto com o salmo 23 e um pai-nosso. Mande publicar no terceiro dia e observe o que acontecerá em sua vida)


Em dois mil e nove
INOVE
Acredite em você.
Crie e recrie.
Invente.
Faça acontecer!
Respire: inspire e expire a luz divina.
Lembre-se que você é filho(a) do criador.
Inspire-se nele e seja criativo(a) e craidor(a)..
E siga em frente.
Em dois mil e nove inove.
Seja você!